Inhaca - Praias de Sonho
A Ilha da Inhaca é pródiga em praias e recantos perfeitamente paradisíacos. Praticamente toda a costa está forrada de uma areia muito branca, tão fina e quente que o contacto com o corpo provoca uma sensação extremamente agradável e algo sensual. Percorrer o litoral da ilha num pequeno bote de pesca enche-nos o olhar com visões dignas de um sonho – são quilómetros de paisagem praticamente virgem que nos levam a julgar estar sozinhos no mundo.
Um óbvio destaque vai para a Ilha dos Portugueses. Totalmente desabitada (provavelmente pela falta de água doce) esta pequena ilha, a escassas centenas de metros da Inhaca, é um refúgio perfeito para uma “desintoxicação” da vida urbana: a calma é total e o silêncio apenas quebrado pelo sereno esvoaçar de uma ave ou pelo repousante e envolvente bater das ondas na areia da praia. Caminhando um pouco para o interior encontramos uma lagoa (de água salgada) que no período de maré alta é ideal para nadar tranquilamente (apesar dos ouriços do mar que insistem em nos presentear com alguns espinhos pontiagudos nas plantas dos pés – citando o meu amigo Frank “Senhor, cuidado com as coisas que picam!” - obviamente que mal entrei na lagoa acertei em cheio numa das coisas que picam... felizmente as picadas não causaram qualquer tipo de reacção, apesar de um pouco doloroso). O único problema desta ilha é a ausência de zonas de sombra – os quilómetros de dunas estão completamente expostos ao abrasador sol africano e o mato é tão denso e tão densamente povoado de insectos e pequenos répteis que não consiste uma alternativa viável.
A praia de Santa Maria, na zona Sudeste da ilha, tem como ponto alto as rochas totalmente cobertas de conchas (aguçadas como facas) e uma linha de corais, ideal para a prática de ‘snorkling’ – mergulho em apneia que nos permite dislumbrar dezenas de pequenos peixes coloridos e irrequietos. Caminhando para Este, chegamos à costa banhada pelo Oceano Índico; as águas calmas da baía de Maputo dão aqui lugar ao mar revolto e agitado, que Gama desbravou há 500 anos atrás. Aqui um outro espectáculo nos é oferecido: largas dezenas de caranguejos, maiores que a palma de uma mão, pululam o areal, fugindo para o mar ou enterrando-se na areia quando sentem a nossa aproximação.
A minha preferência vai contudo para a zona Norte da ilha, onde está instalado o farol. A vista aqui é deslumbrante: o mar tem uma cor fabulosa e diversos bancos de areia levam-nos a acreditar que seria possível caminhar pelo mar dentro até à Ilha dos Portugueses, cenário impraticável devido às traiçoeiras correntes do Índico (para não falar nos tubarões). Estes mesmos bancos de areia impossibilitam a viagem de barco desde Inhaca até à Praia do Farol; efectuei esta ligação num 4x4 de um amigo do Frank (uma viagem inolvidável pelo interior da ilha onde zonas de densa floresta são rasgadas aqui e ali por alguns pastos e por meia dúzia de pequenas palhotas onde habitam dezenas de locais). A praia é uma pequena enseada que, devido à (ainda) inexistência de qualquer construção permite um contacto único com o meio. Senti-me envolto numa paz tão grande enquanto respirava aquele ar puro e era banhado naquele agradável característico aroma a sal que lamentei terrivelmente na hora de voltar para o hotel.
Resumindo, sendo esta uma pálida amostra daquilo que este país dispõe em termos de praias, as maravilhas que nos oferece associadas à proximidade da capital Maputo, transforma-a num refúgio perfeito.
Um óbvio destaque vai para a Ilha dos Portugueses. Totalmente desabitada (provavelmente pela falta de água doce) esta pequena ilha, a escassas centenas de metros da Inhaca, é um refúgio perfeito para uma “desintoxicação” da vida urbana: a calma é total e o silêncio apenas quebrado pelo sereno esvoaçar de uma ave ou pelo repousante e envolvente bater das ondas na areia da praia. Caminhando um pouco para o interior encontramos uma lagoa (de água salgada) que no período de maré alta é ideal para nadar tranquilamente (apesar dos ouriços do mar que insistem em nos presentear com alguns espinhos pontiagudos nas plantas dos pés – citando o meu amigo Frank “Senhor, cuidado com as coisas que picam!” - obviamente que mal entrei na lagoa acertei em cheio numa das coisas que picam... felizmente as picadas não causaram qualquer tipo de reacção, apesar de um pouco doloroso). O único problema desta ilha é a ausência de zonas de sombra – os quilómetros de dunas estão completamente expostos ao abrasador sol africano e o mato é tão denso e tão densamente povoado de insectos e pequenos répteis que não consiste uma alternativa viável.
A praia de Santa Maria, na zona Sudeste da ilha, tem como ponto alto as rochas totalmente cobertas de conchas (aguçadas como facas) e uma linha de corais, ideal para a prática de ‘snorkling’ – mergulho em apneia que nos permite dislumbrar dezenas de pequenos peixes coloridos e irrequietos. Caminhando para Este, chegamos à costa banhada pelo Oceano Índico; as águas calmas da baía de Maputo dão aqui lugar ao mar revolto e agitado, que Gama desbravou há 500 anos atrás. Aqui um outro espectáculo nos é oferecido: largas dezenas de caranguejos, maiores que a palma de uma mão, pululam o areal, fugindo para o mar ou enterrando-se na areia quando sentem a nossa aproximação.
A minha preferência vai contudo para a zona Norte da ilha, onde está instalado o farol. A vista aqui é deslumbrante: o mar tem uma cor fabulosa e diversos bancos de areia levam-nos a acreditar que seria possível caminhar pelo mar dentro até à Ilha dos Portugueses, cenário impraticável devido às traiçoeiras correntes do Índico (para não falar nos tubarões). Estes mesmos bancos de areia impossibilitam a viagem de barco desde Inhaca até à Praia do Farol; efectuei esta ligação num 4x4 de um amigo do Frank (uma viagem inolvidável pelo interior da ilha onde zonas de densa floresta são rasgadas aqui e ali por alguns pastos e por meia dúzia de pequenas palhotas onde habitam dezenas de locais). A praia é uma pequena enseada que, devido à (ainda) inexistência de qualquer construção permite um contacto único com o meio. Senti-me envolto numa paz tão grande enquanto respirava aquele ar puro e era banhado naquele agradável característico aroma a sal que lamentei terrivelmente na hora de voltar para o hotel.
Resumindo, sendo esta uma pálida amostra daquilo que este país dispõe em termos de praias, as maravilhas que nos oferece associadas à proximidade da capital Maputo, transforma-a num refúgio perfeito.